El sábado 18 de mayo de 2019 estuve en la Biblioteca Freudiana de Curitiba, trabajando la temática «A práxis psicanalítica e a resistência dos analistas».
Les comparto la invitación:
Eva Lerner
A práxis psicanalítica e
a resistência dos analistas
Os tempos vão variando e também as vestimentas das demandas de análise. Parece que as
diferentes variantes terapêuticas que respondem a essas demandas preocupam os analistas
quanto ao futuro da psicanálise e podem levá-los ao equívoco de supor que algo deve variar em
nossa oferta .
Devemos recordar as lutas de Freud dentro do movimento psicanalítico por ele fundado e advertir
que sempre surgiram outras propostas , ainda entre seus discípulos mais fiéis como Ferenczi, Adler
e Jung.Estas propostas de mudança ameaçavam desviar os princípios da psicanálise, e é por isso
que Freud se dedicou a resguardá-la. Nossa época também gera essa apreensão. A variedade de
manifestações do acting out, adições ao smartphone e às redes, o estímulo do mercado a pular os
lutos, a valoração excessiva do imediatismo nas sociedades marcadas pela era digital, as variações
das lutas de “gênero” e uma longa lista de outros fenômenos podem extraviar o jovem analista em
sua formação e no modo como aborda sua práxis.
Não nos dedicaremos a discorrer sobre estas questões de época, senão sobre a necessidade
de situar o que faz o analista com suas resistências para fazer de cada consulta uma cura
psicanalítica. Percorreremos os modos de abordar desde a contribuição nodal de Jacques Lacan
– Real Simbólico e Imaginário (RSI) -, questões que podem parecer impasses de época mas só
requerem que o analista interrogue suas resistências .
Um saber fazer que deve forjar-se , segundo os tempos de formação de cada um , para não nos
deslumbrar e perder o rumo de nosso afazer. Abordaremos os diferentes marcos de uma cura
psicanalítica , desde o início da análise até seu fim , detendo-nos em como as resistências do
psicanalista podem desviá-lo de seu ato .
